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Geolocalização - Dado fundamental para seu negócio e útil contra o Coronavírus

Não temos chips implantados no nosso corpo (ainda), mas rastrear pessoas já não é uma exclusividade dos agentes das séries policiais. Aparelhos que usamos rotineiramente, como computadores e smartphones, registram nossa localização geográfica a todo momento. Companhias telefônicas, o Google e o Facebook, são algumas das empresas que armazenam tais dados, mas seu uso é pautado por leis que resguardam a privacidade dos usuários.

Lidamos frequentemente com dados de posicionamento geográfico dos usuários em campanhas de marketing digital. A localização é um parâmetro essencial para realizar uma boa especificação do público a ser atingido!

É assustador, mas ainda tem gente jogando dinheiro no lixo impulsionando publicações sem uma mínima segmentação. Se você está trabalhando com serviço de delivery, por exemplo, é primordial que a sua divulgação atinja pessoas que estão dentro da sua área de atendimento.

Mas a localização é o dado mais básico que podemos utilizar na segmentação do público. O Facebook disponibiliza uma excelente ferramenta, o Audience Insights, que nos permite conhecer melhor os usuários conectados à rede social. No exemplo abaixo, fizemos uma pesquisa de usuários do estado do Rio de Janeiro que tenham interesse por vinhos. A ferramenta projeta o tamanho desse grupo e apresenta informações detalhadas como faixa etária, profissão e outras páginas que essas pessoas curtiram.

Essa infinidade de dados nos permite criar campanhas de marketing precisas, alcançando com maior exatidão o público alvo desejado. Mas e se as informações armazenadas sobre os usuários fossem usadas no combate ao Coronavírus? Imagine integrar o banco de dados do Google ao do Ministério da Saúde, por exemplo. Poderíamos identificar onde um infectado passou e quais pessoas ele encontrou, indicando possíveis novos infectados. Mas isso esbarra na legislação e na imprecisão da localização informada, que pode chegar a 60 metros e não indica altitude, uma pessoa no 10º ou no 2º andar são identificadas no mesmo lugar.


Alguns países tem utilizado ideias semelhantes. A Coréia do Sul, através de testagem em massa associada a dados dos GPS dos celulares e de cartões, rastreia onde os contaminados estiveram e alerta possíveis infectados para que realizem o teste. A União Européia, a fim de manter a privacidade dos cidadãos, recomendou que os países do bloco não utilizassem os dados de geolocalização e defendeu o uso do bluetooth que permite detectar quando duas pessoas estão próximas sem precisar sua localização, mas tal estratégia conta com uma ação voluntária da população.

Imagem de celular com GPS
Foto por Pressfoto - www.freepik.com

No Brasil, uma ferramenta desenvolvida por uma startup pernambucana já está sendo usada por 14 estados. Com ela é possível detectar aglomerações e o nível de isolamento nas regiões. A empresa garante que o anonimato é preservado, apresentando dados em bloco, não individualizados. A tecnologia foi oferecida ao governo federal, mas a negociação foi suspensa pelo presidente Bolsonaro. Com nomeação de Nelson Teich é possível que o país avance no uso dos dados de geolocalização, visto que o novo ministro da saúde já defendeu a estratégia em artigos.


Enquanto o uso dos dados de usuários contra a pandemia ainda é estudado e questionado, sua empresa já pode utilizar em suas campanhas de marketing digital sem violar lei alguma. Seja batuta! Não perca tempo nem dinheiro, faça uma segmentação correta do seu público alvo utilizando ao máximo as informações disponíveis sobre os usuários.

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